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Meus senhores,
nos últimos 15 anos
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travei, aqui nesta mesa, juntamente
com os vossos antecessores,
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uma batalha contra os Soviéticos.
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Não quero parecer melodramático,
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mas quero partilhar
convosco uma lição
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que aprendi à custa de lágrimas
e grandes sacrifícios.
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Os Soviéticos só percebem
uma linguagem: acção.
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Só respeitam uma palavra: força.
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Concordo com o General Taylor.
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Recomendo uma investida aérea,
seguida por uma invasão...
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... talvez precedida por um ultimato
para desmantelarem os mísseis.
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- Se isso for viável a nível militar.
- Parece que temos três opções.
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A primeira, um ataque aéreo cirúrgico
contra os próprios mísseis.
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A segunda, um ataque aéreo forte
contra as defesas aéreas cubanas,
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juntamente com os mísseis.
E a terceira... a invasão.
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Portanto, vamos optar pela primeira.
Vamos destruir os mísseis.
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Acho que não
podemos esperar muito.
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Devíamos pelo menos estar
já a tratar dos preparativos.
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Estamos a preparar-nos
para implementar as três opções.
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Embora deva salientar novamente
que há riscos nestes ataques,
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sem a invasão posterior.
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Tem de ficar claro que decidimos
não optar pela via política.
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Dean...
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... qual é o procedimento a seguir?
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O seu primeiro passo
será exigir que os Soviéticos
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retirem os mísseis
num prazo de 12 a 24 horas.
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Eles recusarão.
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Quando o fizerem, ordenará
os ataques, seguidos pela invasão.
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Eles resistirão
e serão derrotados.
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Vão retaliar contra outro alvo,
algures no mundo, talvez em Berlim.
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Honraremos os nossos
compromissos internacionais
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e ofereceremos resistência,
derrotando-os como planeado.
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Esses planos requerem a utilização
de armas nucleares.
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E qual é... o próximo passo?
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Esperemos que a sensatez
prevaleça antes do próximo passo.