:28:00
Aqueles mísseis são uma ameaça
para as nossas bases aéreas
:28:02
e para a segurança da nossa
capacidade de retaliação nuclear.
:28:05
Sem isso, nada impede o inimigo
de optar por uma guerra nuclear.
:28:09
É o nosso dever e responsabilidade
perante os Americanos,
:28:13
eliminar esses mísseis e devolver
estabilidade à situação estratégica.
:28:17
O "Grande Cão Vermelho"
está a escavar o nosso quintal
:28:20
e nós temos o direito
de disparar contra ele.
:28:22
Sr. Presidente, temos um tempo
muito limitado para agir,
:28:26
para impedir que estes mísseis
cheguem a ficar operacionais.
:28:30
As outras opções não garantem
:28:32
o resultado final
que nós podemos garantir.
:28:36
No entanto,
quanto mais tempo passa,
:28:38
menos fiável se torna a opção
que nós podemos oferecer.
:28:42
O lema que escolhi para o SAC
(Comando Aéreo Estratégico)
:28:45
foi: "A Paz é a nossa Profissão".
:28:47
Deus nos livre de entrarmos
numa troca nuclear.
:28:50
Mas, se fossem lançados, os mísseis
matariam muitos americanos.
:28:54
Basta a presença dos mísseis
para dar vantagem aos Soviéticos.
:28:58
Os mísseis tornam mais provável
uma troca nuclear.
:29:02
E é por isso que estou a insistir
tanto na sua destruição imediata.
:29:09
Que diabo, até o Mac concorda.
:29:12
E, Sr. Presidente, considerando
as suas declarações sobre Cuba,
:29:16
acredito que um bloqueio ou uma
série de negociações políticas
:29:20
seriam encarados por muitos
dos nossos amigos e neutros
:29:24
como uma resposta bastante fraca.
:29:26
E acho que muitos dos nossos
cidadãos estariam de acordo.
:29:32
O senhor está numa situação
muito delicada, Sr. Presidente.
:29:38
O que disse?
:29:41
Está numa situação
muito delicada.
:29:45
Talvez não tenha reparado, mas
estamos juntos no mesmo barco.
:29:51
General, que farão os soviéticos
quando atacarmos?
:29:56
Nada.
:29:58
- Nada?
- Nada.