:39:06
Professor Tripp!
:39:11
Deve ter vindo buscar a mochila.
:39:13
Chamo-me Traxler. Sam.
:39:19
Vi o manuscrito dentro da mochila,
por isso quando apareceu...
:39:27
A Parada do Amor.
Afinal era verdade.
:39:31
O estuporzinho acabara o livro.
:39:33
- É bom?
- Não sei. Talvez seja.
:39:48
E pronto. Algures na noite
:39:50
um editor de Manhattan vagueava
pelas ruas de Pittsburgh
:39:54
com um reputado autor de
best-sellers a seu lado
:39:58
e um cão morto na mala do carro.
:40:01
Diga-me, Professor Tripp,
:40:03
tudo o que se diz sobre
o Errol Flynn é verdade?
:40:05
Que ele punha paprica na pila
:40:09
para que ela fosse assim
:40:12
mais estimulante para as garinas?
:40:18
Céus, Traxler,
como queres que eu saiba?
:40:21
Anda a ler a biografia dele, não é?
:40:29
É verdade. Ele besuntava-la
com todo o género de coisas:
:40:33
molho de salada,
:40:35
carne moída...
:40:39
Que taradice!
:40:43
Sempre que eu divagava sobre
o que a Sara veria em mim,
:40:46
e divaguei sobre o assunto
mais do que uma vez,
:40:50
acabava sempre por esbarrar
no facto de que ela adorava ler.
:40:53
Ela lia de tudo,
em todos os momentos livres.
:40:55
Era uma viciada na palavra escrita
:40:58
e, sorte a minha, eu fabricava
a sua droga de eleição.