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Diga-me, Professor Tripp,
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tudo o que se diz sobre
o Errol Flynn é verdade?
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Que ele punha paprica na pila
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para que ela fosse assim
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mais estimulante para as garinas?
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Céus, Traxler,
como queres que eu saiba?
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Anda a ler a biografia dele, não é?
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É verdade. Ele besuntava-la
com todo o género de coisas:
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molho de salada,
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carne moída...
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Que taradice!
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Sempre que eu divagava sobre
o que a Sara veria em mim,
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e divaguei sobre o assunto
mais do que uma vez,
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acabava sempre por esbarrar
no facto de que ela adorava ler.
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Ela lia de tudo,
em todos os momentos livres.
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Era uma viciada na palavra escrita
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e, sorte a minha, eu fabricava
a sua droga de eleição.
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É a sua mulher?
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Não, a minha mulher foi para fora.
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O que estamos nós aqui a fazer
ao certo, Professor Tripp?
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Um desvio a caminho de casa.
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- Fique bem, Professor Tripp.
- Obrigado pela boleia.