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A história do James era material
saído de uma ficção barata.
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Noutras circunstâncias
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ter-me-la perguntado
onde acabava a página
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e começava a vida real,
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mas tinha outras coisas
em que pensar.
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"Pensando em ti"
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A casa dos Gaskell parecia
deserta, o que era de prever,
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pois o Festival da Palavra
decorria na faculdade.
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- O que estamos nós...
- Não abuses disso. É muito ácido.
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Não consigo evitar.
Não sei o que se passa comigo.
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James, estás de ressaca.
O que julgavas tu que era?
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Eu já volto.
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Eu sabia que precisava de ter
uma conversa sincera com a Sara,
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mas até lá efectuaria apenas
um pequeno gesto.
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Estás a sentir-te culpado?
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É incrível que me tenhas desligado
o telefone, parvalhão!
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Sara, desculpa o que aconteceu
hoje de manhã.
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- Havia imensa coisa a passar-se.
- O Walter está como doido.
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Alguém roubou o casaco
da Marilyn Monroe ontem à noite.
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- E o Poe desapareceu.
- Ouvi dizer que sim.
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Ouviste? Como?
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Um polícia de 12 anos apareceu-me
lá em casa hoje de manhã.
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E confessaste? Havia impressões
digitais tuas espalhadas pelo quarto.
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A sério? Que rapidez!
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- Estou a brincar!
- Certo, certo.
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Escuta, sobre ontem à noite...
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Tenho de conversar contigo
sobre uma coisa.
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Quero estar contigo.
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Ena, Grady, quanto sentimento!