In the Bedroom
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1:25:03
Isto é por eu não bater
contra as paredes?

1:25:05
Não, isso implicava sentimentos,
e queremos lá que tu te magoes.

1:25:10
Olha, se queres um concurso
de sofrimento, procura outro.

1:25:17
Bem sei como tu sofres...
Vai beber outra cerveja.

1:25:23
Que quer isso dizer?
1:25:25
Que sabes tu? Não sabes nada.
Sabes lá o que estou a passar.

1:25:32
É, não sei o que estás a passar
nem se passas por alguma coisa!

1:25:37
Mas é assim que tu queres.
1:25:40
Podes ter a certeza, prefiro
não andar a pôr a boca no mundo.

1:25:44
Já pensaste que pelo menos
um de nós tem de ser razoável?

1:25:48
Razoável?
1:25:49
Quanto a ti não sei mas
eu tenho saudades do meu filho.

1:25:55
Estimo que tenhas tempo
para a razão.

1:25:58
Transmitiste-o ao Frank,
esse sentimento da razão.

1:26:02
Ele achava-te muito razoável...
1:26:06
Estás a referir-te a quê?
1:26:12
A nada.
1:26:18
Estás a querer dizer...
1:26:22
Que fui eu o responsável?
1:26:27
É isso?
1:26:31
Pois deixa que te diga uma coisa,
1:26:34
acusas a pessoa errada!
Bem sei o que pensas,

1:26:37
que fui indulgente de mais,
que lhe permitia...

1:26:41
Tudo!
1:26:43
Pois, e porquê?
Porque nunca vinha ter contigo?

1:26:47
Ele a mim não me ouvia!
1:26:48
Pois não, não ouvia. E não ouvia
porque tu nunca o ouvias!

1:26:52
Pois, mas tu sim, davas-lhe
palmadinhas nas costas,

1:26:55
encorajaste-o por ele ter
o que tu querias: a ela.


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