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Tu é que vais ouvir!
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Criei-a sozinha...
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... sem qualquer ajuda tua!
- O quê?!
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Eu faço sempre tudo
e ninguém o reconhece!
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Tu decides tudo sozinha e depois
queixas-te das consequências!
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Que conversa é essa?!
Tu não mexes um dedo por ela!
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Nem sequer a vens visitar!
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Não a vens buscar nas férias
nem nos fins-de-semana!
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- Mas que raio fazes tu por ela?!
- Meti-a na clínica e tu que fazes?
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- Tu vives em Manhattan!
- Estupor de merda! Odeio-te!
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Odeio-te! Cabrão!
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- Que se passa contigo?
- Nada.
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- Meu Deus, não estàs...
- Gràvida?
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Não, Mãe, não estou gràvida.
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Além disso,
nos anos 80 isso não é problema.
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Por favor, não fales assim.
Então que se passa?
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Não te compreendo.
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Este quarto està nojento!
Vou ajudar-te a limpà-lo.
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Não, Mãe!
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Não tenho uma solucão clara.
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Não sei o que fazer...
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- Meti uns dias de folga.
- Não podes!
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Quero ajudar!
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Deus sabe que preciso do dinheiro,
mas...
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Estou muito melhor sozinha,
està bem?
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Se soubesse que ias reagir assim...
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Ouve.
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Tenho de estudar.
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Tenho trabalhado muito
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e tenho passado um mau bocado,
precisava apenas de descansar.