:50:02
Do tipo, contares
as tuas cenas e isso?
:50:05
Sim. Dava-me bem com ela,
cotava-lhe as minhas cenas.
:50:09
-Como assim se nunca falas dela?
-Porque não há nada para falar.
:50:12
Isso é porque tu
nunca falas dela.
:50:14
O que queres que eu faça?
:50:17
Não sei, diz qualquer
coisa sobre ela.
:50:19
Quer dizer, é que
nunca dizes nada dela.
:50:22
Bem, ela está morta. Deus,
o que queres que faça,
:50:25
corra pelas ruas a gritar?
-Se isso ajudar.
:50:28
Bom, não o farei,
porisso desiste.
:50:32
Eu não tinha intenção de te
chatear acerca da tua mãe.
:50:34
Tá-se bem.
Já nem me preocupo com isso.
:50:36
Dás-te bem com o teu pai?
:50:39
Sim, partilhamos as nossas
cenas. Os nossos DNA colidem.
:51:00
-Que sítio é este?
-Bom, dentro de uns meses,
:51:03
será o Clube Med para
os sem abrigo, mas neste momento...
:51:05
apenas é uma velha imobiliária
onde trabalhei no último Verão.
:51:08
Salta, passo, atrás. Ok?
É muito simples, faz comigo, está bem?
:51:14
-Salta, passo, atrás. Apanhas-te?
:51:16
Experimenta mais uma vez. Junta a
próxima parte depois disso, ok?
:51:21
Seis, sete, oito.
:51:23
Passo, atrás, pára, roda,
fora, cima, passo.
:51:28
Com frimeza nesta parte?
Mais uma vez.
:51:30
Ok, nesta parte?
É como se tivessemos a lutar, certo?
:51:32
É como um desafio.
Quando é avanço deste modo,
:51:34
tu tens de emtrar no
sítio onde estou,
:51:37
e eu entro no sítio onde
estás, mais ou menos assim.
:51:39
Então, é atrás, à frente,
atrás, à frente,
:51:42
atrás, à frente,
assim, tens de sentir.
:51:47
Passo atrás, à frente, atrás.
:51:58
Espera, espera. Estás-me a
pôr tonta. Pára, pára.