:05:00
- Acha?
- Sim.
:05:02
- O destino é responsável por tudo.
- Eu penso que sim.
:05:04
Tudo está predestinado?
Não temos alternativa?
:05:06
Eu penso que as decisões
são nossas, mas...
:05:09
o destino envia-nos sinais e consoante
os interpretamos, somos felizes ou não.
:05:13
Pequenos sinais.
:05:16
Acidentes felizes, descobertas de sorte,
como Colombo e a América.
:05:19
Ou Fleming descobrindo a penicilina.
:05:23
O nome dele é Fleming?
:05:25
Ou Jonathan e as Luvas?
:05:27
Essa não conheco.
:05:28
Não conhece? É uma fábula clássica.
:05:31
O nosso herói Jonathan parte
em busca dumas luvas pretas
:05:34
e num perfeito acto de "serendipiosity"
ou "serendipaciousness",
:05:38
conhece, acidentemente, uma linda
inglesa com um namorado.
:05:43
Tem namorado?
:05:45
- Tenho.
- É o que eu pensava.
:05:47
E você tem a senhora das luvas.
:05:48
Pois tenho.
:05:53
Foram momentos muito agradáveis.
:05:58
Espero que use muito as luvas.
:06:00
Usarei com certeza.
Aprecio muito as minhas ideias.
:06:03
- O que quer para o Natal?
- Tacos de golfe.
:06:06
Agora vai ter com o seu namorado?
:06:09
Não, ele deve estar a fazer
o mesmo que você.
:06:11
A sentir um fraquinho
pela namorada de outro?
:06:14
Desculpe, eu queria dizer que
passei uns momentos maravilhosos.
:06:17
À cautela, podia dar-me o número
do seu telefone.
:06:20
- À cautela?
- Não vá o destino...
:06:23
Gostei imenso, e poderei
nunca mais a ver.
:06:26
Se estiver destinado vermo-nos,
voltaremos a ver-nos.
:06:29
Agora é que não é
a altura certa.
:06:31
Talvez fosse na hora inglesa.
Temos 5 horas de atrazo.
:06:34
Vá lá. Nem sequer sei o seu nome.
:06:36
O meu é Jonathan.
Vai dizer-me alguma coisa?
:06:40
Vou.
:06:43
Feliz Natal, Jonathan.
E obrigada.
:06:52
Só isso?
:06:59
Bolas! Peço imensa desculpa.