:04:00
- Mas Feliz Natal.
- Obrigadinho.
:04:03
Merece-as.
A explicação foi soberba.
:04:07
- Obrigada, foi trabalho de equipa.
- Lá isso foi.
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Não sei como agradecer-lhe.
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Já têm mesa.
:04:21
Não sei se fizemos algum sentido...
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Eu penso que sim,
assustámo-Io.
:04:24
Foi muito ameacadora.
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- Que belo café...
- Quem paga sou eu.
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É o mínimo que posso fazer.
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Obrigado, mas compreende...
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agora tenho de ir arranjar outra
coisa para a minha namorada.
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- Eram para a sua namorada...
- Eram.
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Então não posso aceitá-las.
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Tem de aceitar,
senão não paga a conta.
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Confesso-lhe uma coisa.
Isto é a maior delícia.
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- Como descobriu este sítio?
- Vim cá por causa do nome.
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"Serendipity". Uma das minhas
palavras preferidas.
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- Porquê?
- Pelo bonito som e pelo que significa.
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Um acidente feliz.
Mas eu não acredito em acidentes.
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Penso que o destino
é responsável por tudo.
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- Acha?
- Sim.
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- O destino é responsável por tudo.
- Eu penso que sim.
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Tudo está predestinado?
Não temos alternativa?
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Eu penso que as decisões
são nossas, mas...
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o destino envia-nos sinais e consoante
os interpretamos, somos felizes ou não.
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Pequenos sinais.
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Acidentes felizes, descobertas de sorte,
como Colombo e a América.
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Ou Fleming descobrindo a penicilina.
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O nome dele é Fleming?
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Ou Jonathan e as Luvas?
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Essa não conheco.
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Não conhece? É uma fábula clássica.
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O nosso herói Jonathan parte
em busca dumas luvas pretas
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e num perfeito acto de "serendipiosity"
ou "serendipaciousness",
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conhece, acidentemente, uma linda
inglesa com um namorado.
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Tem namorado?
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- Tenho.
- É o que eu pensava.
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E você tem a senhora das luvas.
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Pois tenho.
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Foram momentos muito agradáveis.
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Espero que use muito as luvas.