Shallow Hal
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1:13:00
Oh, espera ai. Já percebi.
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Boa tentativa, Maurício.
Onde é que encontraste esta?

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Não, sou eu a, Katrina.
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De Boston. O fruto que dá música?
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Sim, lembro-me da Katrina.
Mas a questão é que tu não és a Ka...

1:13:24
Eu nunca te falei da K...
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Katrina. Como estás? Dá cá um abraço.
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Não te reconheci. O cabelo e o...
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Tu lixaste-me, pá. Eu tinha uma mulher
bonita, atenciosa, divertida e inteligente,

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e tu fizeste-a desaparecer.
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Não. Só fiz com que a Rosemary aparecesse.
Há uma diferença. Chama-se realidade.

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Se consegues ver algo, ouvi-lo, e cheirá-lo,
o que é que o impede de ser real?

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A perspectiva de terceiros.
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As outras pessoas concordarem que é real.
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OK, deixa-me colocar-te uma questão.
Quem é o amor da tua vida?

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A Super-Mulher.
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OK. Digamos que
a Super-Mulher se apaixona por ti, está?

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Incomodava-te se
o resto do mundo não a achasse atraente?

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De todo. Porque sei que estavam enganados.
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Foi isso que tive com a Rosemary.
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Eu vi uma brasa.
Não me importa o que mais ninguém viu.

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Nunca pensei nisso dessa maneira.
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- Acho que de facto te lixei.
- O que é que vou fazer?

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Não entres em pânico.
Vamos buscar o Tony Robbins de volta,

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ele aplica-te o método do Vulcan
e põe-te enfeitiçado outra vez.

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Boa ideia.
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- No entretanto vê se evitas a Rosemary.
- Porquê?

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Porque se vires a verdadeira Rosemary,
a hipnose não te vai servir de nada.

1:14:56
Precisas de um corta-chapa
para tirar a imagem dela da cabeça.


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