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...e estudar o que fazer, à noite.
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O Bar Leitaria Korova vendia
leite gordo e mais...
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Leite que tinha velocete ou
sintemesco ou dencrom...
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...que era o que estâvamos bebendo.
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Um estimulante...
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...capaz de levar qualquer um
a um pouco de ultra-violência.
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Lembro-me de lhe ter dito, uma vez:
"Como é que realizas?
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Qual é o teu estilo?" Ele respondeu:
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"Não sei.
Nunca sei o que quero.
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Mas sei o que não quero. "
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Acho que nunca me tinha divertido
tanto a trabalhar.
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Trabalhei com outros grandes
realizadores, como Lindsay Anderson. . .
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Claro que parte desse divertimento. . .
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. . .derivava da personagem do Alex.
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Era um sacana muito mau. . .
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. . .mas o que eu penso que o
Stanley e eu partilhávamos. . .
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. . .era o sentido de humor maldoso.
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Fui destacado...
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...para acolitar o capelão,
no serviço de domingo.
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Era um comunista,
robusto e frustrado...
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...mas gostava muito de mim,
por ser ainda muito novo...
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...e por me mostrar
muito atento às Escrituras.
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Gostava menos
da parte final...
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...que tinha mais de conversa fiada...
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...do que a tal "pouca vergonha"
e as lutas.
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Gosto daquela parte em que
os judeus se flagelam...
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...para beberem depois
o seu vinho judeu...
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...e se meterem na cama
com as servas das mulheres.
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Isso sim, interessava-me.
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Ele explorou estes temas extremos. . .
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. . .que nos repugnavam. . .
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. . .como acontece em
Laranja Mecânica.
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Porém, eram. . .
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. . .quase dissecados.
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Eram dissecados
com o objectivo de descobrir. . .
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. . .o que está na origem
do Mal.
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Por trás de todos esses filmes,
estava uma busca. . .