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. . .a reclamar, nem a escrever
editoriais desagradáveis.
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Converteu isso
em algo espantoso. . .
2:12:08
. . .e importante para nós,
enquanto espécie.
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Eu sempre pensei que voltaria
a trabalhar com o Stanley.
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Mantivemos o contacto,
ao longo do anos. . .
2:12:19
. . .e conversámos
sobre outros projectos.
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É pena que não possa ter
esse grande privilégio.
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Tenho saudades dele.
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Como é possível não ter?
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Ele era um homem único.
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É um homem que eu amei e admirei. . .
2:12:40
. . .apesar de todos os problemas
que tive com ele.
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Ele não era uma pessoa fácil,
mas isso não tinha importância.
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Claro que trabalhei com ele
ao longo de 30 anos por algum motivo.
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O Stanley deixou-nos.
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Não voltará a haver
mais nenhum filme de Kubrick.
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Não voltará a haver um filme
como este. . .
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. . .porque foi feito pelo Stanley. . .
2:13:01
. . .e ele exigia o máximo das pessoas.
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Ele levava o filme ao limite. Fazia
exigências emocionais aos actores.
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Porém, todos queríamos
trabalhar com ele.
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Parte da herança deixada pelo Stanley
é que. . .
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. . .se acreditarmos numa coisa. . .
2:13:19
. . .de corpo e alma,
devemos dedicar-nos a ela. . .
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. . .totalmente e nunca pedir desculpa
por tê-Io feito.
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Ele sentiu-se privilegiado. . .
2:13:29
. . .por ocupar um lugar
onde podia contar histórias. . .
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. . .com grande alcance,
que envolviam milhöes de dólares.
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Quando era novo, nunca se atreveu
a sonhar com isso.
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Penso que nunca deixou
de lhe dar valor.
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As pessoas diziam:
"Como vai isso, Stan?"
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Ele respondia:
"Continuo a enganá-Ios. "
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DE OLHOS BEM FECHADOS