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Incendiei o armazém do meu tio Benny
para o ajudar...
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e, depois de ter cumprido a pena,
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o tio Benny deu-me uma parte...
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e mandou-me para cá
para não me meter em sarilhos.
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Eu fingi que ele era o Arthur Braithwaite.
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Sabes, mentir é o que se faz na prisão.
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Em vez de amar.
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Dizes uma coisa da forma como devia ser,
porque é muito melhor do que como é.
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Se é que me estás a perceber.
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Porque não me contaste logo tudo?
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Porque me apaixonei por ti,
minha princesa.
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E sabia que não era
suficientemente bom para ti,
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não como estava.
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És tão idiota.
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Pai, prometeste contar-me uma história.
Onde estiveste?
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Desculpa.
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Não é preciso chorares.
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Olá, pai.
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Olá, mãe.
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Que queres que faça?
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Que quero que faças?
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O que sempre fazes,
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o pequeno-almoço.
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Podemos comer panquecas?
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Queres panquecas?
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Pequeno-almoço?
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Há duas formas de lidarmos com isto,
minha querida.