1:00:02
Se ainda não reparou,
sou um bocado anormal!
1:00:05
Se me aproximo de alguma coisa morta,
tenho colapsos.
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Toco em alguém e vejo
uma vida inteira á minha frente.
1:00:13
Sim, sou um depravado. E o Cyrus
era meu amigo e ele aceitou-me.
1:00:18
Ele não aceitou.
Você é patético!
1:00:21
-Usou-o.
-Calem-se, os dois.
1:00:25
Deixe-o em paz.
Que diferença faz?
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Ainda não lhe disse, pois não?
1:00:32
-Disse o quê? Que é, agora?
-Sobre o quarto fantasma.
1:00:39
-Não, não faça isto. Não lhe disse.
-Ele tem o direito de saber.
1:00:46
Que se passa
com o quarto fantasma?
1:00:49
Hospital de St. Luke.
Há seis meses.
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Está a dizer que o espírito da minha
mulher está preso nesta casa?
1:01:08
Eu não o conhecia.
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Eu não a conhecia.
Não sabia que ela tinha um marido.
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Porquê? Pelo nome de Deus, porquê?
Diga-me, porquê ela?
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O Cyrus escolheu-os a todos,
incluindo a sua mulher.
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Tenho tentado ajudá-lo.
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Chama a isso ajudar?!
Ela tem razão! É tudo culpa sua!
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-Filho da mãe!
-Arthur.
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Pode salvá-la.
E aos miúdos também.
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Oiça-me e acredite em mim.
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Esta casa não é uma casa.
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É uma máquina.
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É uma réplica fiel e acabada
do desenho de Basileus.
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Deviam estar 12 espíritos
aprisionados no seu interior.
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Está a ver estes?
Representam o zodíaco negro.