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Então os espíritos são libertados,
um a um.
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A casa atrai-os para o seu centro.
Cada um adiciona a sua energia...
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pondo-a a funcionar.
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-A funcionar para quê?
-Para abrir o Ocularis Infernum.
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-Ocularis, que é isso?
-É Latim.
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Ocularis... O Olho do lnferno?
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Muito bem.
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O Olho do lnferno! Estou presa numa
casa de vidro com brancos doidos...
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Continue.
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No inferno, há um olho
que vê tudo, o passado...
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o futuro, os abençoados
e amaldiçoados.
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Se o conhecimento é poder,
o homem que controla o Ocularis...
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é o mais poderoso da Terra.
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-O seu tio.
-Óptimo.
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Quantos fantasmas foram libertados?
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Onze, e a casa precisa de doze.
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Não. O Damon disse qualquer coisa
sobre treze.
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-Há treze fantasmas.
-O 13º é uma segurança.
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Para parar com isto, a casa precisa
do sacrifício da vida, não da morte.
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Um sacrifício humano voluntário.
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Um sacrifício do coração partido.
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O único fantasma criado
a partir de um acto de amor.
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Você é o 13º fantasma.
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O 13º fantasma fica perante o olho.
Quando abre...
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o espírito usa o poder da vida...
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para curto-circuitar o sistema.
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-Usa o poder da vida, como?
-Saltando para dentro do olho.
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E o Arthur tem que dar esse salto?
Nem pensar.
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É suicídio.
Não o vou deixar fazer isso.
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Arranje lá outra coisa.
Esta não pega. Nem pensar.
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-O amor é a energia mais poderosa.
-lsso quer dizer?
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Para salvar os seus filhos,
terá que oferecer a sua vida.