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Assim, a evolução converte-se
num processo centrado no indivíduo,
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emanando dos seus próprios
desejos e necessidades,
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e não como um processo externo,
passivo...
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em que o indivíduo
está subjugado ao colectivo.
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Produz-se assim um neo-humano,
com uma nova individualidade
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e uma nova consciência.
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Mas isto é apenas o início
do ciclo evolutivo...
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porque, à medida que este se processa,
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o impulso está nesta nova inteligência.
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À medida que as inteligências
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e as habilidades se vão sobrepondo,
a velocidade vai variando.
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De que modo? Até se atingir
um crescendo que
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se pode imaginar como uma tremenda
realização instantânea do potencial do humano:
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humano e neo-humano.
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Poderá ser algo totalmente diferente.
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Poderá ser a amplificação do indivíduo,
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a multiplicação das existências individuais.
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Existências paralelas concretas, com o indivíduo
não mais limitado no tempo ou no espaço.
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E as manifestações
desta evolução neo-humana,
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poderão revelar-se
dramaticamente imprevisíveis.
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E esta é a parte mais interesse.
A velha evolução é fria.
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É estéril.
Mas eficiente, claro.
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As suas manifestações são
as da adaptação social.
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Estamos a falar de parasitismo,
domínio, moralidade, está bem?
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A guerra, a rapina,
essas perderão a importância.
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Serão objecto de uma involução.
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O novo paradigma evolutivo dar-nos-á
traços humanos de verdade, de lealdade,
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de justiça, de liberdade.
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Essas serão as manifestações
da nova evolução.
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É isso que estamos à espera de ver.
Será bonito.