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Começou como todas as minhas
entrevistas dos últimos 10 anos.
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Quando te apaixonaste pelo "hip-hop"?
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Apaixonei-me pelo hip-hop quando
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os rapazes começaram
a ir aos parques.
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Com gira-discos, microfones.
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Foi em 1977.
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Gente nos parques.
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Recordo-me do Bronx, em 1979.
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Espalhavam gira-discos por todo o lado.
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Puxávamos a corrente
da iluminação pública.
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Dos candeeiros.
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Sendo MCs, DJs, dançando break.
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Dançando break, marcando ritmos.
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E as rimas. Apaixonei-me.
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Com 12 anos, vi "Wild Style".
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Era creativo, novo, fresco.
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O break, o rap, as cantigas
ao desafio,toda a cultura.
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As festas de Bambaataa,
de Afrika Islam.
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Era a nossa maneira de nos exprimir-mos.
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O hip-hop era a linguagem
das pessoas com quem convivia.
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Fiquei encantado desde que o ouvi.
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Iria fazer hip-hop,
ainda que não o quisesse.
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Como um casamento forçado,
combinado.
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Ouvir "Eric B is President"
mudou a minha vida.
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Ou "The Message", do Melle Mel.
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Eddie Cheever foi um pioneiro.
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Quando ouvi a Sugarhill Gang
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"Rapper"s Delight".
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Isso catapultou o rap.
Funky Four Plus One More.
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Percebes?
Furious Five.
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Improvisações como as de Houdini.
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"Sucka MC" de Run-DMC.
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"Sucka MC", ao vivo.
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"Wheels of Steel".
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Grandmaster Caz.
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- Cold Crush.
- Cold Crush.
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Cold Crush.
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Grandmaster Flash.