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Eu vejo-te, Malloy.
Mas tu ainda não me vês.
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Vai-te lixar.
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Temos de fazer alguma coisa.
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Porquê?
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O Malloy já está morto.
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- Quem era ele?
- Quem?
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O teu sócia.
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Estás a falar do verdadeiro Sr. Slater.
Eu segui-o até aqui.
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A última vez que o vi, estava a
desintoxicar-se no fundo dum lago
gelado.
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Não pensei que te importasses
que eu me passasse por ele.
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A partir daí, foi fácil.
Vim para cá e misturei-me.
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És mesmo bom a misturar-te,
não és, nojento?
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Foi assim que descobriste este lugar?
A misturar-te com polícias num bar?
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Isso agora não interessa.
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O que interessa é que eu apanhei-te
antes de tu me apanhares.
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As pessoas vão perguntar se eu era louco.
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Exactamente o oposto. Um louco não teria
conseguido alcançar isto.
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Todas estas mortes, incluindo a da Mary,
não foram irracionais.
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Foram para provar algo.
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Não se pode controlar
o que a natureza quis, Malloy.
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Nascemos para cumprir um dever,
o qual eu cumpri.
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E é então que finalmente me vês.
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Então e agora?
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Nunca nos sentimos tão vivos como
quando observamos alguém a morrer.
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Como quando olhei para a pobre Mary.
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Mas mais uma vez,
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chegaste tarde demais.
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Agora imagino que
estejas a olhar para o pobre Noah.