:39:02
Ninguém diz o meu nome dessa maneira
excepto a policia.
:39:08
Não estamos aqui para
lhe causar problemas.
:39:11
Lê-mos partes do seu livro,
as partes que pudemos entender.
:39:14
Sério? Não sabia que
o meu livro ainda se vendia.
:39:19
- Encontrámo-lo num homem morto.
- Num tal de Polidori.
:39:23
Polidori?
:39:25
O Polidori está morto?
:39:27
O que pode nos dizer sobre ele?
:39:30
Um bom rapaz.
:39:32
Um amigo decente.
:39:33
Porque ele trazia o seu livro
como se fosse sagrado?
:39:39
Não faz muito
sentido para mim.
:39:43
Isso porque era um monte de merda.
:39:46
Eu precisava de um carro novo,
então escrevi o livro.
:39:48
Estava a conduzir um dia,
olhando para os postes de luz e os cabos...
:39:53
...e veio-me esta ideia.
:39:55
O que aconteceria se ligasses
uns poucos de computadores uns aos outros?
:40:02
Obterias um grande computador.
Um supercomputador.
:40:06
Uma rede neural.
:40:09
Eu e o Polidori costumáva-mos
passar noites a falar sobre isso.
:40:13
Ele acreditava que a rede
poderia receber energia...
:40:16
...armazená-la e enviá-la.
- Energia? De que género?
:40:20
- Aqui está.
- Obrigado boneca.
:40:23
Se soubesse. Quer dizer, vocês sabem...
:40:26
...energia negativa, campos magnéticos...
:40:29
...energia psiquica roubando a vossa alma. Sabem?
:40:38
- E?
- O Polidori acreditava saber..
:40:41
...onde se encontrava esse site.
:40:45
Mas uma vez mais,
Polidori lixou-se.
:40:49
E agora...
:40:52
...ele está morto.
:40:54
Lembra-se do nome do site?
:40:59
- Não faço a minima ideia.
- Pensam que ele tinha razão?