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É melhor assim.
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Não como uma princesa no seu bosque,
mas mais como uma aranha na sua teia.
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"Propensa a atacar as suas visitas
e intrusos...
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não percebendo a diferença até
ser demasiado tarde.
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Portanto, não é prudente visitar-me".
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Sei que vive muito discretamente...
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mas eu consigo ser muito discreto.
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Só quero falar de Dante
e Shakespeare...
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Wordsworth, Coleridge
e Goethe.
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E evidentemente, sem esquecer,
a Christabel LaMotte...
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e o seu ambicioso projecto
de fadas.
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As coisas estão em constante
mudança.
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Todas as lantejoulas e chispas e chamas.
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Estive sentada toda a noite
junto à lareira...
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vindo abaixo...
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à medida que o carvão
era consumido...
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como aquilo em que me converti...
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poeira sem vida, senhor.
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Minha querida amiga...
Posso considerar-me seu amigo, não posso?
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Falo consigo como falo
com qualquer outra pessoa...
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que possui os meus
pensamentos genuínos.
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Os meus pensamentos genuínos
passaram mais tempo consigo...
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do que com qualquer outra pessoa
nestas últimas semanas.
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Onde estiverem os meus pensamentos...
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estou eu.
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"Meu querido amigo:
Apercebi-me...
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que há perigos na nossa correspondência
contínua".
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O mundo não veria estas cartas
com bons olhos...
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entre uma mulher que vive
num isolamento partilhado como eu...
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e um homem.
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Mesmo que esse homem
seja um grande poeta.
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Se viver desta forma...
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é imperativo aparentar ser respeitável
aos olhos do mundo...
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e da sua esposa.