:55:01
- Para onde levas isso?
- Vou voltar a ligá-la.
:55:04
- Não é boa ideia.
- Ela sabe como sair daqui.
:55:11
A cabra assassina
matou toda a minha equipa.
:55:14
Essa cabra assassina pode ser
a nossa única hipótese de sair daqui.
:55:17
Tendo em conta o modo
como tem sido tratada,
:55:19
terá todo o prazer em ajudar-nos.
:55:21
Esse interruptor de que falaste...
podes contorná-Io?
:55:24
- Posso?
- Então, força.
:55:32
Interruptor desactivado.
:55:35
Desta vez, se carregar no botão, ela
não se desliga. Vai ficar queimada.
:55:44
A carga deve ter danificado
as placas.
:55:47
Ora aí estão vocês.
:55:49
Pelos vistos,
as coisas descontrolaram-se.
:55:52
Dá-me o interruptor.
Vou "fritá-la"!
:55:56
Eu avisei, não avisei?
:55:58
- Diz-nos o que se passa aqui.
- Pesquisa e desenvolvimento.
:56:02
E o vírus "T"?
:56:04
O vírus "T"foi uma grande
descoberta clínica.
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Embora também possuísse
claramente
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enormes potencialidades
militares.
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Como é que isso explica
aquelas coisas lá fora?
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Mesmo depois de morto,
o corpo humano continua activo.
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O cabelo e as unhas
continuam a crescer,
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novas células continuam
a ser produzidas.
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E o cérebro mantém
uma escassa carga eléctrica
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que leva meses a dissipar-se.
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O vírus "T"fornece
um grande impulso
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tanto ao crescimento celular,
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como a esses impulsos
eléctricos.
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De uma forma mais simples,
reanima o cadáver.
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Devolve a vida aos mortos?
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Não totalmente.
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Os sujeitos ficam com as funções
motoras mais simples.
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Talvez um pouco de memória,
mas virtualmente sem inteligência.
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São guiados pelos impulsos
e pelas necessidades mais básicas.
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- Que são...?
- A necessidade de se alimentarem.