Road to Perdition
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:22:16
Não me interpretes mal, Finn.
Eu tenho pena de ti, a sério.

:22:20
Não posso deixar que uma coisa destas,
te dê motivos para andar a mandar vir.

:22:25
Tu e o meu pai já se conhecem
há muitos anos,

:22:28
e ele é um homem justo.
Então, o que é que dizes?

:22:35
Vamos lá Finn.
Não compliques as coisas.

:22:44
Não te estamos a ouvir.
:22:51
- Está bem.
- Óptimo, obrigado.

:22:56
E lamento a tua perda,
e este mal entendido.

:23:01
E lamento que o teu irmão tenha
sido um cabrão de um mentiroso.

:23:04
O meu irmão não era
um mentiroso!

:23:06
- Perdão?
- Para proteger a minha família,

:23:08
e para manter o meu emprego,
eu não vou fazer nada.

:23:11
Não, não julgues que eu não sei,
que se está a passar alguma coisa.

:23:13
E não julgues que eu não
vou descobrir o que é.

:23:16
- O que é?
- Calma, calma.

:23:19
Estamos só a falar.
:23:21
Diz ao teu pai, que o meu
irmão nunca o roubou.

:23:24
Eu vi os livros da contabilidade.
Ele nunca vendeu álcool,

:23:26
a ninguém. Todos os barris
estão contabilizados.

:23:30
E se ele vendeu,
onde está o dinheiro?

:23:32
Como é que hei-de saber?
Viste nos colchões dele?

:23:34
- Talvez devesses ver os teus.
- Há aqui alguma coisa imoral.

:23:37
Não achas Mike?
O meu querido pai,

:23:40
dá ao teu irmãozinho a oportunidade
da vida dele, e é assim que agradeces?

:23:45
Que mundo nojento.
:23:47
Achas-te muito esperto.
Achas que não sabemos?

:23:50
Tens passado tanto
tempo em Chicago.


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