:10:03
O passado é o que eu fui alimentado
à força desde pequeno.
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Nenhum de vocês arqueólogos
olha para o futuro,
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O que estás para aí a dizer? O que é
o futuro senão algo mais do mesmo?
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Mais dispositivos, mais máquinas,
como aquela coisa onde vieste montado.
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O passado é onde ele está,
sabes.
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As pessoas naquela altura,
elas preocupavam-se umas com as outras.
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- Os Homens tinham honra, sabes?
- Não, não.
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Sabes o que isso é para mim?
Porcaria romântica de guerreiro.
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Romântica?
:10:32
Queres ver romantismo?
Segue-me.
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Vamos lá.
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Vamos lá!
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O que tens?
:10:41
Oh, outra pedra
a sair fora do chão.
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Não, é um sarcófago com 600 anos com um
cavaleiro francês e a sua amada.
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- Olha, ela não é linda?
- É uma brasa.
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Muito engraçado. Outra coisa,
aqui em baixo, eles estão de mãos dadas.
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- Incrivelmente incomum para aquele período.
- É um pouco incomum, ei?
:11:03
Oh, Deus, ali,
Este cavaleiro só tem uma orelha.
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O que aconteceu aí?
:11:10
O quê, uma orelha?
Falta aquele bocado.
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Está algures aqui na terra.
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Eu sou o arqueólogo.
Ele foi talhado dessa maneira.
:11:17
- É justo.
- Confia em mim,
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O que achas que eles eram?
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Porque é que alguém que se está
a cagar, preocupar-se-ia com isso?
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- Porque estou curioso, está bem?
- Vês?
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- Era o que querias ouvir?
- Sim.
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Estamos todos curiosos com isto.
É por isso que estamos todos aqui.
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Não é só por causa das rochas
e do entulho.
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É por causa destas pessoas.
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Quem eram eles?
E quais eram as suas histórias?
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Ajuda-nos a entender de onde viemos,
ou para onde vamos.
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- Tu sabes o que gosto de dizer.
- Tu Fazes a tua própria história.
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- Digo isto assim tantas vezes?
- Sim, constantemente.