:27:02
Já foste a um psiquiatra?
:27:04
Desde os três anos de idade.
:27:08
- O quê?
- Boa tarde, Menina Ray.
:27:11
O jantar está pronto.
:27:14
Não há nada como uma boa ajuda.
:27:25
Deixaste uma mancha.
:27:28
Não é suposto ser a criada
a lavar a louça?
:27:32
- Ela deixa sempre manchas.
- E tu destróis o meio ambiente.
:27:37
Por cada rolo de papel que desperdiças,
morre uma árvore na floresta.
:27:41
E eu posso morrer com botulismo por
causa dos germes dessa toalha nojenta.
:27:45
Ao menos eu não prefiro tofu
a hambúrgueres normais.
:27:49
E eu não vou apanhar a doença
das vacas loucas.
:27:52
Mas tu nem sequer tens cérebro
para pifar.
:27:55
Mas ao menos não tenho a toalha nojenta
e infestada de germes na mão.
:28:02
- Dá-me esse prato.
- Ainda o infectas.
:28:06
Porque não vais buscar penicilina?
:28:09
- Não.
- Vá lá.
:28:11
- Dá-me esse prato.
- Estás desesperada por ele?
:28:18
- Vai buscar uma vassoura.
- Vai tu buscar a porra da vassoura.
:28:24
Quando trabalhas para mim,
vais-te embora quando eu disser.
:28:27
Eu não trabalho para ti.
A tua mãe é que me contratou.
:28:31
Ah sim? Olha á tua volta.
Estás a vê-la nalgum lado?
:28:36
Para tua informação: nem verás.
A menos que marques uma entrevista.
:28:41
Ou esperes á frente do quarto dela
ás três da manhã.
:28:45
Entretanto, trabalhas para mim.
:28:49
Ah é?
:28:53
Para tua informação, ó Mussolini.
:28:58
Despeço-me.