:22:04
Não estou aqui a cavar porcaria,
mas, pai, faço a minha parte.
:22:08
Viste o meu trabalho?
Viste... ao menos olhaste para ele?
:22:12
Chamas-lhe trabalho.
Não é trabalho. São lembranças.
:22:16
Estes jovens a quem tu viras as costas...
têm algo a aprender de ti.
:22:21
Tu tens algo para oferecer.
Não vires as costas!
:22:23
Sim, tu tens
os direitos...
:22:25
mas esqueceste que
também tens os deveres!
:22:33
Olha para mim, pai,
uma vez na vida.
:22:43
Ah, tu nem sequer
sabes quem eu sou.
:22:45
Eu sei quem tu devias ser,
quem nasceste para ser.
:22:49
Oh, sim, claro.
Mas eu falhei-te, pai?
:22:52
Sim, por quê?
Eu tive uma filha?
:22:55
Bem, provavelmente vou ter outra filha.
E sabes uma coisa?
:22:57
Não deixarei que trates
outra filha minha desse modo.
:23:00
Então leva-a contigo! Se não gostas
do meu trabalho, leva-a! Vá! Leva-a!
:23:06
- Parem!
- Ela não me serve de nada.
:23:11
Pai?
:23:13
Não, deixa-a.
Eu levo-a. Pai!