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Já sabes, pinturas
de toureiros em veludo.
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Coisas assim.
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Vargas. O de sempre?
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Sim. Um donut.
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E tu?
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Uma bica.
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Temos café.
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Duas opções,
tomá-lo ou deixá-lo.
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Não tem Dr. Pepper?
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Que tal um donut?
É o que vendemos aqui.
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Bem. Que tipo de donuts tem?
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Chocolate, baunilha, amora,
morango, nata...
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chantilly, com açúcar,
com nozes, sem nozes...
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polvilhados,
não polvilhados.
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Qual é a terceira?
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Dá-me um donut normal, está bem?
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Obrigado.
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Sabes qual é o teu problema?
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Estás obcecado com
não estar obcecado.
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A sério?
Qual é o teu problema?
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Já não ser polícia.
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Sabes, imagina que
encontramos o Bruton...
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imagina que sabias que tinha sido
ele que matou a tua mulher...
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e não o podias provar.
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O que farias?
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Não inventaria provas
contra ele...
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se é a isso que te referes.
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Mesmo que isso signifique
prender um assassino?
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Um tipo que pode
matar o teu filho?
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Não.
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Há muito tempo que quero
fazer-te uma pergunta...
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mas até hoje estávamos
sem nos falarmos.
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Quem te disse que eu espalhei
as fibras da manta em Stroud?
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Quem me disse?
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Queres mesmo saber?
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O teu antigo companheiro... o teu ex
companheiro tenente Garrett.
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Eu sabia.
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Talvez pensou que não
usaria isso contra ti.
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Sim, não culpo o Garrett.
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Um polícia muito estruturado.
guia-se pelos manuais
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Falta-Ihe imaginação.
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Imaginação? Isso é preciso
é para inventar as provas?
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Não é que não houvesse
provas contra o Stroud.
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Mas não as suficientes para
convencer um jurado.
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Só forjei as suficientes
para provar os elementos.
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Muitos polícias forjam evidências.
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Não inventamos provas
contra gente inocente...
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Só contra os canalhas que
não podemos prender.
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A sério? E quem decide
quem são os canalhas?
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Vocês fazem uma votação?
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Sabes, eu...