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por assim dizer.
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Já lhe disse como foi.
Mergulhei para procurar o Stan...
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- Para onde é que ele foi?
- Quem?
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O Stan estava comigo quando isto
aconteceu. Foi ele quem ligou.
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- Ele pode confirmar o que eu disse.
- Não é o Stan James, não é?
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Não sei o apelido dele.
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Se quer um conselho,
afaste-se do Stan James.
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- Porquê? O que foi que ele fez?
- De acordo com a Justiça, nada.
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Só que eu gostava muito de falar
com ele, mas ele não quer me ver.
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Não entendo o que isto tem a ver
com o que estou tentando lhe dizer.
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Tem razão.
Não deve ter mesmo nada a ver.
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Mostre-me onde viu pela primeira vez
o defunto desaparecido.
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Portanto, viu pela primeira vez
quando estava fazendo jogging.
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Sim.
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Depois, quando voltou, viu ele de perto,
mas ele parecia muito diferente,
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embora estivesse no mesmo lugar?
- Está dizendo...
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- Estou apenas sugerindo.
- ... que era o mesmo homem,
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e que eu não o tinha visto bem
porque estava muito longe, não é?
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É o que me vem à cabeça,
a não ser que tenha outra explicação.
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Bem, haver outra explicação
até que há.
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Quando era pequena
contaram-lhe a história, com certeza.
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- Não.
- Isto é um lago artificial.
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A barragem foi construída em 1928,
para inundar o vale.
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Havia lá em baixo uma vila,
que ficou inundada.
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Reza a lenda que ali ficou a casa de
um velho, a 12 metros de profundidade.
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Mas o velho continuou vindo aqui,
para pescar.
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Com o passar do tempo, foi ficando
senil. Já não se lembrava de nada,
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à exceção deste lugar.
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Chegou ao ponto de nunca sair daqui.
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Dizem que deixava marcas na neve,
no inverno,
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e que nunca saía daqui.
Até tinha pingentes de gelo no queixo.