:08:02
Isso mesmo. Um guarda-costas.
O teu espanhol suficientemente bom.
:08:05
- És maluco.
- Tu até tens pinta disso.
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No meu estado, não conseguia
guardar nem um cadáver.
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São os ricaços a agitarem o seu dinheiro.
É tudo para o espectáculo.
:08:13
- Não vai acontecer nada.
- Sim? Achas que contratariam um bêbedo?
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Tens de te manter sob controle.
:08:23
E se houvesse, sabes, digamos, uma tentativa
de rapto? O que é que eu faço depois?
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Fazes o teu melhor. Eles não te pagarão
o suficiente para fazeres milagres.
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- Não sei.
- Não é bem uma fraude, Creasy.
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- Mesmo a meio gás, és bastante bom.
- Sim.
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Um guarda-costas tem de estar
junto das pessoas, no entanto.
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Tem de estar sempre a falar,
e eu não sou bom nisso.
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Tu vais ser do tipo calado.
As pessoas vão gostar disso.
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Guarda-costas. Então quem é o gajo?
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Samuel Ramos. É um gajo novo.
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Ele é dono de uma
das fábricas em Juarez.
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Sim?
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A indústria de carros Japonesa
está na merda.
:09:07
Ele está a tentar persuadir a Ford
fazer parceria com ele.
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Eu acho que ele está com problemas.
A família dele vive no México.
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Ele perguntou-me se eu conhecia
alguém em quem ele pudesse confiar.
:09:18
- E tu pensaste em mim.
- Sim.
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Aceita um emprego, Crease.
Respira um pouco de ar.
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E depois decide-te se queres
ficar por ai ou não.
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Além disso, estou contente por te ver.
Não tenho ninguém com quem falar aqui.
:09:37
Ouve, a minha mulher quer
alguém apresentável e educado.
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Vais ser o quinto candidato
que ela vê esta semana.
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O teu currículo é impressionante.
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Dezasseis anos de experiência militar,
trabalho extensivo em contra-terrorismo.
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Admira-me que qualquer pessoa
te possa contratar. Qual é o senão?
:09:55
Eu bebo.
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Como é que isso te afecta?