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- Ok. Ok. Chega.
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- Está terrível.
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- De qualquer forma, vou traduzir
o que disseste.
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- Aqui diz...
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- Vou-me levantar e ir agora,
e irei para Innisfree...
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para uma cabana construída, de argila
e acácia.
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- E lá terei um pouco de paz,
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pois a paz chega aos poucos,
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a gotejar por entre os véus da manhã,
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onde o grilo canta.
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- Não é mau, pois não?
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- Vais construir uma cabana, chefe?
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- Eu?
- Sim.
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- Sabes, quando largares isto tudo.
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- Queres dizer o boxe?
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- Não.
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- Nunca vou deixar.
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- Gosto demasiado disto, creio eu.
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- Tens a certeza? Porque consigo-te
ver lá...
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facilmente com os teus livros e a
torta de limão.
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- E tu? Gostarias de morar numa cabana?
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- Eu poderia aprender a cozinhar.
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- Quem sabe?
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- Então, talvez eu deva começar a
procurar.
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- Sim.