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A que te referes?
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Por que não podemos escrever
como a gente normal?
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Não sei. Posso ver as letras.
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Sê como deveriam ver-se.
Mas não lucro que minha mão as escreva bem.
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Prova escrevendo com a esquerda.
Com a minha, vêem-se igual.
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Adivinha que dia é hoje.
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Não, não.
É o aniversário de teu amigo Robert.
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Diz que gosta dos discos, que lhe
comprei de The Best of Bread.
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Não, discos para valer, de vinil.
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Posso dizer-lhes com certeza
que fiz essa noite quando me tocou a mim.
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Mas creio que não serviria de nada,
porque o que o mundo recorda...
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a realidade, parece que o que conta é
a última revisão.
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Quantas vezes o levo a Aaron...
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enquanto fazia o ciclo
das mesmas conversas...
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fazer a sincronização labial
uma e outra vez?
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Quantas vezes lhe Levava
até que o fizesse bem?
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Três? Quatro?
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Vinte?
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Decidi crer que uma mais bastaria.
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Quase posso dormir de noite se há uma mais.
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Lenta e metodicamente, reconstruiu
um momento perfeito.
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Tomou o que precisava
de seus arredores...
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e criou algo mais.
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Uma vez que os detalhes se tinham percorrido
com sucesso...
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não teria nada mais que fazer
senão esperar o conflito.