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O sol brilhava quando
a tua esposa te deixou.
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Ela está lá em cima
a ver, não está? Óptimo.
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Quero que ela te veja morrer.
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Ainda não, irmão.
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Olha à tua volta, Hector.
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Trouxe todos os guerreiros da
Grécia até as tuas praias.
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Ainda podes salvar Tróia, jovem príncipe.
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Tenho dois desejos.
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Se os garantires, mais ninguém
do teu povo precisa morrer.
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Primeiro, entrega Helena
de volta ao meu irmão.
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Segundo, Tróia deve
submeter-se ao meu comando...
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...para lutar por mim
sempre que eu chamar.
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Queres que eu olhe para o teu
exército e estremeça?
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Bem, eu estou a vê-los.
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Vejo 50.000 homens trazidos aqui
para lutar pela ganância de um homem.
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Cuidado, rapaz.
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A minha misericórdia tem limites.
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Já vi os limites da tua misericórdia.
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E agora eu digo, nenhum filho de Tróia
submeter-se-á a ordens estrangeiras!
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Então todos os filhos
de Tróia morrerão.
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Há uma outra maneira.
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Eu amo Helena. Não vou desistir
dela e tu também não.
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Então vamos lutar a nossa própria batalha.
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O vencedor leva Helena para casa.
E que isso encerre o assunto.
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É uma oferta corajosa,
mas não é o suficiente.
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Deixa-me matar este pavãozinho.
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Não vim aqui por causa da tua bela esposa.
Eu vim aqui por Tróia.
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Eu vim pela minha honra.
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Cada respiração dele insulta-me.
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Deixa-me matá-lo. Quando ele estiver no chão,
dás o sinal para atacar.
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Tu terás a tua cidade.
E eu terei a minha vingança.
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Que assim seja.
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Aceito o teu desafio, e hoje à
noite faço um brinde aos teus ossos.