1:13:01
Do medo de ser uma pessoa má.
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Só me sinto mal pelo John.
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Mas de resto está tudo bem. É melhor assim.
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É bom eu estar presa.
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Mantêm as outras pessoas seguras.
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Você deu algum medicamento para ela?
1:13:30
- Não. Eu não dei nada a ela.
- Eu achava que não.
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- O problema não está na cabeça, mas no sangue.
- O que tem o sangue dela?
1:13:38
Relatório forense. Mandei fazer um
exame toxicológico no sangue dela.
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Constatou Rohypnol. Já ouviu falar?
1:13:44
Sim, claro. É receitado para pessoas com
sérios traumas. Incapacita completamente.
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Vista-se. Está sob fiança.
1:13:53
Obrigado pela ajuda, doutor. Não
precisaremos mais dos seus serviços.
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Certo, faça um relatório.
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E não diga que não está pronta para um
teste, pois esse é o maior teste da sua vida.
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Sou suspeita de quatro assassinatos,
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fui incriminada por não lembrar de nada
até a hora de encontrar os corpos.
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Exatamente quando você acorda
de um desmaio induzido por drogas,
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sendo que é fisicamente impossível
você ter cometido os crimes.
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- Então não fui eu.
- Siga esse raciocínio.
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Os crimes são os mesmos, mas o suspeito mudou.
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- Quem?
- O que as vítimas tinham em comum?
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Apenas eu.
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Quem conhece os seus hábitos?
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Quem sabe onde você está para poder
te ligar a qualquer hora do dia?
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Acho que não. Mike nunca
soube onde eu ia à noite.
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Tudo isso não começou quando você
veio para cá? Depois que o conheceu?
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Não é o Mike.
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Certo, preciso que me diga para onde ir.
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O Mike mora perto das docas.
Mas me diga por que ele me drogaria?
1:14:42
Para te incapacitar enquanto ele
realizava os "trabalhos" dele.
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Não comentou que estava sendo seguida?
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Eu senti que estava
sendo seguida algumas vezes.
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O suspeito segue a acusada. Onde e quando?