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Certo, faça um relatório.
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E não diga que não está pronta para um
teste, pois esse é o maior teste da sua vida.
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Sou suspeita de quatro assassinatos,
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fui incriminada por não lembrar de nada
até a hora de encontrar os corpos.
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Exatamente quando você acorda
de um desmaio induzido por drogas,
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sendo que é fisicamente impossível
você ter cometido os crimes.
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- Então não fui eu.
- Siga esse raciocínio.
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Os crimes são os mesmos, mas o suspeito mudou.
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- Quem?
- O que as vítimas tinham em comum?
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Apenas eu.
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Quem conhece os seus hábitos?
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Quem sabe onde você está para poder
te ligar a qualquer hora do dia?
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Acho que não. Mike nunca
soube onde eu ia à noite.
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Tudo isso não começou quando você
veio para cá? Depois que o conheceu?
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Não é o Mike.
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Certo, preciso que me diga para onde ir.
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O Mike mora perto das docas.
Mas me diga por que ele me drogaria?
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Para te incapacitar enquanto ele
realizava os "trabalhos" dele.
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Não comentou que estava sendo seguida?
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Eu senti que estava
sendo seguida algumas vezes.
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O suspeito segue a acusada. Onde e quando?
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Na noite em que eu peguei um homem no bar.
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Ele seguiu a vítima até sua casa, onde viu
o que vocês fizeram pela janela ou fechadura.
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O bastante para deixá-lo louco.
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Vamos, inspetora, estou
esperando que diga alguma coisa.
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O suspeito tinha conhecimento
dos hábitos da acusada.
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Acesso não só ao apartamento dela,
mas também aos seus maiores temores.
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A familiarizou com a droga, até incapacitá-la.
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Lembre-se de que ele é um policial.
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Daremos a ele o benefício da dúvida.