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a enguia de um homem gosta de
visitar a caverna de uma mulher.
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- Sim, eu sei.
- Sabes?!
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Vivi com a Hatsumomo.
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Bem, a tua caverna está intacta...
Os homens gostam disso.
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Chamamos a isto mizuage. E, para
te tornares uma gueixa por inteiro,
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temos de a vender pela melhor oferta.
- Vendeu a sua?
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Foi a maior soma alguma
vez paga: dez mil ienes.
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Consegui libertar-me da dívida;
e tu também o farás.
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Quando passares o bolo
de arroz ao Dr. Crab,
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é um sinal que diz que a tua
mizuage está pronta para ser vendida.
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O Dr. não deseja ver-te esta noite...
nem em nenhuma outra.
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Pumpkin!
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- A Hatsumomo foi ver o Dr. Crab, não foi?
- Tenho de ir, Chiyo-chan.
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- Não foi?
- Não sei!
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Claro que sabes!
És a sombra de cada passo que ela dá.
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- Esperas que traia a minha irmã mais velha?
- Ela também te tornou cruel a ti?
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- Não.
- A minha Pumpkin sempre disse a verdade.
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Mas...
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A verdade!
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Esta noite, fomos à casa
de chá para vermos o Dr. Crab.
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Sentei-me cá fora, mas mesmo assim
conseguia ouvir através da tela.
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e a Hatsumomo disse-lhe a dada altura:
'Vivo na mesma oki-ya que a Sayuri.
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Sabia que ela costuma levar
homens para o quarto dela?'
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'Não!', disse ela. 'Eles entram lá
marinheiros e pescadores também'.
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E o doutor pareceu ficar esquisito,
como se não quisesse ouvir mais nada.
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Mas ela insistia. E a Hatsumomo
perguntou-lhe, 'O que se passa?'
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Contei-lhe mais do que
aquilo que queria saber?
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Tenho tanta pena...
Queria dizer alguma coisa,
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mas como é que poderia, Chiyo-chan?
Como?!
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Sou mesmo como ela?
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- Sou?
- Claro que não!