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Vai para esta oki-ya.
Os quinze mil iénes, por inteiro,
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para esta propriedade.
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Não compreendo...
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Isso, Sayuri, irás herdar
como minha filha adoptiva.
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- O quê?!
- Não te atreverias.
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Estou no direito de fazer como entender.
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Mas prometeu a oki-ya à Pumpkin!
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Olha para ela... ainda é uma
maiko [aprendiz de gueixa] virgem.
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- Pumpkin!
- Não pode adoptar-nos a ambas?
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Cala-te, Sayuri.
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Eu não sou parva. A Pumpkin seria
apenas a marioneta da Hatsumomo.
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Quanto tempo demoraria até nos
atirares para a o olho da rua?
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- Dei-lhe a minha vida.
- Sim...
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e a tua imprudência,
o teu temperamento vil.
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Quem pagou por esse quimono que veste?
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Pelo resto do seu mundinho? Pelo
tabaco e por aquele teu papel? Quem?!?!
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Não exageres! Nem sequer
chegaste a ter um danna.
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- Não o digas! Não o digas!
- Escolheste aquele imprestável do Koichi,
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a esgueirar-se pela tua janela
todas as horas da noite!
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Cale-se!
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Não como uma gueixa, mas sim
como uma prostituta vulgar.
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Além disso, estás a envelhecer.
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Mas a Sayuri...
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a Sayuri está destinada
a tornar-se uma lenda.
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Minha querida Okasan...