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- Bom para ele, mas para nós nem por isso.
- Ora...
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Podemos fazer-vos
companhia, cavalheiros?
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Sim, claro!
Podia habituar-me a isto...
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Lá no nosso país o banho
não é mais do que um duche rápido,
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uma toalha fria e montes de sabonete.
Certo?
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Mas aqui vocês fazem
de tudo um ritual, não é?
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É a arte de transformar
um hábito num prazer, Coronel.
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- Falaste como uma verdadeira gueixa.
- Se fizermos negócio juntos,
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talvez vos visitemos um dia.
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- Gostaria de ver os Estados Unidos.
- Conheço um joguinho que podemos fazer.
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Chama-se Verdade e Mentira.
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Eu conheço esse jogo.
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No nosso país chama-se Casamento.
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Não, a sério...
Agora, ouçam-me bem,
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A Sayuri conhece as regras.
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Há alguma mulher que não as conheça?
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Cada pessoa diz duas coisas.
Uma é verdade, outra não.
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Se o palpite estiver certo,
o mentiroso paga o preço.
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Então paga para perder?
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Lá está você...
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Pronto, eu começo.
Deixa ver...
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Um dia, em Sapporo, onde nasci,
um pescador apanhou um celacanto...
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A outra história é que é a verdadeira
e ainda nem a ouvi.