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Antes de nos conhecermos,
eu era um homem disciplinado.
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Não devia ter-te pedido para vires.
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O Director não concordou com isso.
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Eu devia ter-lhe dado ouvidos.
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Devo pedir o seu perdão, Nobu-san.
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Fui tola por pensar que iria
usar-me como permuta.
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Então não combinaste nada com o Coronel...?
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Por favor, não volte a insultar-me.
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Se ele ratificar o nosso contrato, então
serei novamente um homem de recursos.
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Não há nada que deseje mais, Sayuri...
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do que tornar-me o teu danna.
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- Já lhe devo demasiado...
- Não serei recusado!
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- Por favor...!
- Estamos ligados um ao outro.
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- Sei que também sentes isso.
- Nunca tencionei induzi-lo em erro...
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Sayuri...
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Não gosto que me acenem com coisas
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que não possa ter.
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Quando me apresentou
pela primeira vez ao Nobu,
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fui tão estúpida por lhe
ter dado a minha atenção!
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- Não podes recusá-lo. Não deves!
- Mas, Mameha...
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O que é que ele deve pensar?
Ele pôs a tua vida a salvo!
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- Por isso pertence-lhe?!
- Sayuri...
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Eu sei o que é
tentar vencer sem ter um danna.
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Eu faria qualquer coisa...
que não isto.
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Alugar quartos? Mendigar cada refeição?
É essa a vida que queres?
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Quero uma vida que seja minha!
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O Nobu nunca te tratou de outra
forma que não com amabilidade.
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- Não quero mera amabilidade!
- O quê?
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Que mais podemos esperar?
Somos gueixas!