:18:01
Abre a boca!
Eu disse para abrires a boca!
:18:05
Mantém isto na puta da tua boca,
e é melhor que faças o que te dissermos,
:18:08
senão, mato-te. Juro que te mato!
:18:12
Agora, dá-me os fósforos!
:18:13
Wendy, vá-lá! Dá-me
os malditos fósforos!
:18:32
Aponta-lhe a lanterna.
:18:35
Neil, ele vai dizer.
:18:38
Não te preocupes.
Eu sei o que fazer.
:18:39
Há coisas que podemos fazer
para tê-los do nosso lado.
:18:43
Isso mesmo. Deixa-te estar
quietinho que nem um rato.
:18:45
És o meu "amiguinho verde", e há uma
cena baril que te quero mostrar.
:18:51
Quando era mais pequeno,
:18:52
havia um homem que costumava fazer-me
uma coisa, e de certeza que vais gostar.
:18:56
Pronto. Já está. É assim mesmo.
:18:59
A Wendy nunca mais voltou a olhar para mim
da mesma maneira, a partir dessa noite.
:19:03
Ao partilhar esta parte de mim, que
nunca, antes, havia mostrado a ninguém.
:19:08
Sabia que iríamos ficar ligados...
Para sempre.
:19:15
Acordei, e uma vez mais não sabia onde
estava nem o que me tinha acontecido.
:19:20
Na altura que cheguei a casa...
:19:22
...já tinham apresentado queixa do meu
desaparecimento há mais duma hora.
:19:24
Mas eu não me lembrava de nada.
:19:26
Tudo o que sabia, era que isto
estava relacionado com a outra vez...
:19:30
A noite em que acordei no sotão.
:19:32
E também sabia que,
não importava quanto tempo levasse,
:19:35
tinha que descobrir o
que me tinha acontecido.
:19:38
Tinha que encontrar
resposta para o mistério.
:19:42
NOVEMBRO DE 1987
:19:43
Quando tinha 15 anos,
:19:44
os adultos e jovens da escola
falavam acerca dum lugar.
:19:47
Um lugar que podias encontrar até
num bairro de merda como Hutchinson.