:08:14
Precisas de ver uma coisa.
:08:17
- Dá-me um minuto.
- Vamos!
:08:22
Não é o seu encouraçado?
:08:26
Parece que sim.
:08:27
Mesmo no meio do deserto.
Não quero ser desmancha-prazer,
:08:32
mas quem anda no
deserto é camelo.
:08:36
É impossível o encouraçado
ter atravessado o deserto.
:08:39
Este deserto já foi terra verde
com rios por toda parte.
:08:44
O encouraçado subiu
por este rio
:08:47
e parou nesta estrutura.
Um forte, um castelo... não sei.
:08:51
O clima mudou, o nível do rio
desceu e o barco ficou preso.
:08:55
- Ou partiu antes.
- Ou a terra secou,
:08:59
o solo transformou-se em areia
que cobriu o encouraçado.
:09:02
E o barco ainda está enterrado...
:09:05
mesmo aqui, perto da estrutura.
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Óptimo. Só temos que esperar
que o rio encha novamente
:09:12
para levarmos
o encouraçado pra casa.
:09:14
- É assim que se estão a espalhar.
- As toxinas?
:09:17
Pelo rio que secou
e já não existe?
:09:19
O rio que estava á
superfície há 150 anos atrás,
:09:22
agora está debaixo da terra.
:09:27
As toxinas estão a sair da sua fonte
e a entrar na corrente deste rio.
:09:31
- Espalhando-se por toda parte.
- Exactamente.
:09:34
Se encontrarmos o teu barco,
encontramos o rio subterrâneo.
:09:38
Encontrando o rio, encontramos
a origem das toxinas.
:09:48
- Almirante...
- Agora não!