:42:05
- Convencida?
- Posso ter sido precipitada...
:42:09
Por que é que um cavaleiro...
:42:11
...vive aqui qual animal,
a roubar, a matar, proscrito...?
:42:15
Quereis mesmo saber por quê?
:42:17
Ou temeis a verdade?
Ou a mim?
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- Não temo nada. Muito menos vós.
- Óptimo. Então, vinde comigo.
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Sempre tendes medo.
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- Amigos...
- Olá!
:42:55
Uma visão nada inspiradora
para tão belos olhos.
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Mas estes pobres diabos
viram as casas queimadas.
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As famílias espancadas e à fome,
para pagar os impostos.
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- Abençoado sejais.
- Agradecemos-vos humildemente.
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- Oxalá sejamos merecedores, Robin.
- E sois.
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- Comestes bem?
- Sim, Robin, obrigado.
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Agradecemos-vos, senhor.
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Desculpai por vos mostrar isto.
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Mas estes pobres já foram felizes.
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Simples aldeões que nunca fizeram mal.
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E agora... Torturam-nos, arrancam-lhes
os olhos, a língua, as orelhas...
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Vêm pedir-me protecção
de vossos amigos normandos.
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Mas haveis matado normandos.
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Sim, quem merecia.
Os cruéis e injustos.
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Sois estranho.
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Estranho? Por ter pena
do povo indefeso e torturado?
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Não, estranho por quererdes agir.
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Desafiais Sir Guy
e até o próprio Príncipe.