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Não aguento mais.
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Olha, Marty,
ela não pode evitar o que sente.
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Que forma de acabar com isto.
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Uma secretária telefona-me
e diz-me que tenho um encontro marcado.
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Eu tentei. Sabes que tentei,
mas não posso mais.
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- Para quê, se somos os dois infelizes?
- É aquele tipo, não é?
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- Não!
- Sim!
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Estive lá ontem à noite.
Não sou o Georgie.
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Vi a tua cara quando olhas para ele.
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Desde Chicago
que andam os dois a enganar-me.
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- Não é verdade!
- É verdade!
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Sempre foi ele, não foi?
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Não, és tu! É por tua causa!
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Está bem.
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Queres acabar com o casamento?
Muito bem.
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Arranja um advogado.
Começa a tratar disso.
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O que quiseres. O que te fizer feliz.
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Fiz muito por aquela rapariga
e ela não percebe isso.
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- Não é verdade, Barney?
- É verdade.
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Podes dizer a verdade.
Podes ser sincero com os dois.
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Não fiz maravilhas por ela?
Os contratos que lhe consegui.
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Tudo bem, não fui delicado
com toda a gente.
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É uma questão de dominar
ou ser dominado. Percebes, Barney?
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Claro que percebo.
Agora vai para casa descansar.
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Falamos depois. Estão todos nervosos.
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Talvez isto seja
o melhor que podia ter acontecido.
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A sério. Vamos ver
como ela se safa sem mim.
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Se se safar, muito bem.
Não me ouvirão a queixar.
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Mas ela vai voltar para mim tão depressa,
que nem sequer vai ter piada.
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Bem, tenho de ir.
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Tenho coisas a tratar.