:10:01
Ok, prestem-me atenção.
Podem tratar disto como quiserem.
:10:06
Não vou impor quaisquer regras.
:10:09
Podemos discutir primeiro e votar
depois... esta é uma das maneiras.
:10:15
Ou então, podemos votar já.
:10:17
Acho que é costume
fazer um voto preliminar.
:10:20
Sim, votemos. Quem sabe
não podemos logo despachar isto?
:10:25
Ok, todos sabemos que temos aqui uma
acusação de homicídio em primeiro grau
:10:31
e que se votarmos culpado, mandamos
o acusado para a cadeira eléctrica.
:10:36
Isto é obrigatório.
:10:39
- Acho que todos sabemos disso.
- Sim, vamos ver em que pé estamos.
:10:42
- Alguém que não queira votar?
- Por mim está bem.
:10:47
Muito bem, lembrem-se de que tem de
ser 12 a 0 em qualquer dos sentidos.
:10:52
É a lei.
Muito bem, prontos?
:10:55
Todos os que votam culpado,
por favor levantem o braço.
:11:01
um, dois, três, quatro,
cinco, seis, sete...
:11:06
oito, nove, dez, onze.
:11:09
Muito bem. Onze votam culpado.
:11:11
Quem vota inocente?
:11:14
Um. muito bem.
:11:16
Onze votos culpado, um inocente.
Bem, agora sabemos em que pé estamos.
:11:21
Caramba! Há sempre um.
:11:25
Então, o que fazemos agora?
:11:28
- Acho que falamos.
- Oh, caramba!
:11:31
Acha mesmo que ele é inocente?
:11:36
- Não sei.
- Você esteve no tribunal como todos nós.
:11:39
Ouviu o que ele fez.
O miúdo é um assassino perigoso.
:11:42
- Ele tem 18 anos.
- Bem, é idade suficiente.
:11:46
Apunhalou o próprio pai
no peito.
:11:49
Provaram-no de uma dúzia
de maneiras diferentes no tribunal.
:11:51
- Quer que lhe faça uma lista?
- Não.
:11:55
- Então o que é que quer?
- Só quero falar.
:11:58
O que tem isto para falar?
Onze de nós acham-no culpado.