:36:06
O miúdo é culpado, amigo.
:36:08
É claro como a água. Porque
não pára de nos fazer perder tempo?
:36:13
Vamos ficar todos com dores de
garganta se continuamos com isto.
:36:16
Que diferença faz se der cabo
da garganta aqui ou na bola?
:36:20
Nenhuma, amigo.
:36:22
Nenhuma mesmo.
:36:35
- Que bela equipa, hã?
- São pessoas como outras quaisquer.
:36:40
Caramba, que dia terrível.
:36:43
- Acha que ainda vai durar muito?
- Não sei.
:36:47
Ele é culpado, de certeza.
Não há a mínima dúvida.
:36:50
Já devíamos ter...
Já nos devíamos ter despachado.
:36:55
Oh, eu não me importo, sabe?
:36:57
É melhor do que
estar no trabalho.
:37:05
- Acha então que ele não é culpado?
- Não sei. É possível.
:37:10
Bem, eu não sei o conheço, mas aposto em
como nunca esteve tão errado na sua vida.
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Está a perder o seu tempo.
Devia acabar com isto
:37:16
Suponha que era você
que estava a ser julgado.
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Bem, eu não sou de suposições.
Sou um homem de trabalho.
:37:22
O meu patrão faz as suposições.
Mas...
:37:25
vou tentar por uma vez.
:37:28
Suponha que nos dá a volta
e que...
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o rapaz matou mesmo o pai?
:37:42
Está pronto?
:37:45
Desculpe, camarada.
:37:48
- Onde havia de ser?
- Muito bem, retomemos os nossos lugares.
:37:51
- Parece que vamos jantar aqui.
- Bem, vamos ao assunto.
:37:55
- Quem quer começar?
- Eu.
:37:57
- Ok, força.
- Você aí.