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Os meus navios acabam de largar a âncora.
Cinco navios, equipados de armas e homens.
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Isto é uma surpresa agradável.
Eu aguardava os navios, mas não a si.
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Se os meus homens lutam, estarei com eles.
É o que uma rainha faz pelos seus súbditos.
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Para vê-los morrer por ela? Eu nunca nego
esse prazer aos meus súbditos. Sente-se.
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Artemísia, rainha de Halicarnasso.
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O ano passado, visitámos a cidade dela e o
grande rei pediu-lhe conselho sobre a guerra.
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Estou contente por aqui estar comigo.
Todos me dão conselhos diferentes.
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O Artabanus diz
para abandonar esta guerra.
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O Mardonius,
que conquiste o mundo inteiro.
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E Demaratus,
que assine um tratado de paz com Esparta.
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Só porque conheço bem o meu povo,
posso prever quais as suas acções.
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Mesmo quando eles decidem
descartar-se de um dos seus reis?
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Se me permite, meu senhor, pouco me agrada
a vivacidade de espírito desta nobre senhora.
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Pois, para mim, tem sido bastante benéfica.
Pelo menos, ainda tenho o meu povo.
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E ainda sou rainha.
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Bem dito. Tentei curvar-lhe a arrogância
com a arma errada.
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A língua de uma mulher
é mais letal que uma espada.
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- Por que razão o mantém aqui?
- Talvez possa tirar proveito disso.
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Os gregos reuniram-se em Corinto,
discutem as minhas exigências.
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Acima de tudo,
não os quero unidos.
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Uma vez que entrem em discórdia, homens
como o Demaratus podem ser-me benéficos.
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A nós, quis você dizer.
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Também preciso do seu conselho.
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Venha esta noite.
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Vem?
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Só se prometer restringir as nossas
discussões à assembleia em Corinto.
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Como já disse, a independência das nossas
cidades é o alicerce da nossa liberdade.
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Por isso, proponho que cada cidade resolva
este problema independentemente.