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Calma! Parado...
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Ê um carro que ai vem.
Parece estar a perturbá-Io.
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Ele não os suporta.
Não o censuro, são uma ameaça!
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O meu pé...
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Rosamund, aquele era o Hector.
Está a tentar matá-Io?
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- Nem cheguei perto déle.
- Quase o atropelou de propósito!
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- O que se passa consigo, querido?
- Importa-se de abrandar?
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Pronto. Está melhor?
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Rosemund, a que se deve isto?
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- O quê?
- Sabe muito bem.
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Pronto, menti ao policía
sobre ter ido montar.
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Que diferença faz?
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- Depende do que esteve a fazer.
- Tive uns assuntos para tratar.
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Teve? Espero que se tenha
despedido dela.
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Não sei a que se refere.
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Não sabe? Não interessa.
Sei sempre quando mente.
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- Não estou a mentir!
- Claro que está.
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Tal como mentiu
quanto ao sitio onde esteve
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quando foi ver o tío
no día em que ele morreu.
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Como sabe disso?
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Sei tudo sobre si.
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Não gosto que andem a investigar
os meus movimentos.
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Estou a falar a sério.
Não abuse!
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Mas eu gosto de saber.
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Achou que o seu encanto fatal
podía fazê-Io abrir a bolsa?
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Algo do género.
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- E não fez?
- Não.
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- Ê só isso?
- Claro que é só isso.
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Então porque não falou nisso?
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Depois do que aconteceu,
as pessoas podem pensar...
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Podem pensar
que a tia Cora tinha razão.
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Sim, podem pensar isso.