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O que vos surpreenderá é que
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os nossos amigos chimpanzés também
responderão a perguntas.
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Não por gestos,
ou olhares ou movimentos,
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mas por palavras.
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Dr. Dixon. Conheço e respeito
o seu trabalho como zoólogo,
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mas se quer fazer dum inquérito
presidencial
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um número de ventriloquismo,
informo-o de que...
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E eu informo-o de que estes
símios conseguem falar.
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Ora, ora. Sabe tão bem como eu...
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que o cérebro deles não está
desenvolvido nas áreas implicadas.
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Será, mas conseguem falar
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e os senhores avaliarão até que
ponto o fazem com inteligência.
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Diga-nos, qual deles é a fêmea?
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Ergueu-se como reflexo por
tê-la apontado, ou percebeu-me?
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O senhor logo saberá.
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- Tem nome?
- Zira.
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Consegue articular,
o que já em si é extraordinário.
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Mas devemos induzir que
Zira é o nome dela
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ou uma palavra na língua deles?
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Induza o que quiser, Sr. Presidente.
Sugiro que pergunte doutra maneira.
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Como se chama?
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- É como falar com um papagaio.
- Um papagaio?
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Imitação mecânica. Mas nunca vista
num macaco, sem dúvida.
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E... o outro também fala?
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Só quando ela deixa.
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- Dr. Hasslein.
- Não. Nada.
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- Sr. Presidente.
- Diga.