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Sem subornos!
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Já nos sangraram, os cabrões.
Já nos tomaram tudo o que tínhamos.
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E não só de nós. Dos nossos pais
e dos pais dos nossos pais.
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E dos pais dos pais
dos nossos pais.
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- E dos pais dos pais dos pais dos...
- Acho que já perceberam.
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E o que nos deram
eles em troca?
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- O aqueduto.
- Como?
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O aqueduto.
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Oh, sim, sim.
Pois deram-nos isso.
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E o saneamento.
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Oh, sim, saneamento, Reg.
Lembra-se como era a cidade antes.
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Pronto, o aqueduto e o saneamento são
duas coisas que os Romanos fizeram.
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- E as estradas.
- Bem, obviamente as estradas.
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Nem era preciso falar
disso, é óbvio.
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Mas fora o saneamento,
o aqueduto e as estradas...
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- A irrigação.
- A medicina.
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- A educação.
- Tudo bem. Já chega.
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E o vinho.
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Sim, e isso vai nos fazer falta.
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- Casas de banho públicas.
- E é seguro andar nas ruas à noite.
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Sim, mantêm a ordem. Foram os
únicos a arrumar as coisas por aqui.
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Tudo bem, mas para além
do saneamento, da medicina...
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da educação, do vinho, da ordem
pública, da irrigação, das estradas...
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do sistema de águas
e da saúde pública...
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o fizeram eles por nós?
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- Trouxeram a paz.
- A paz! Cale-se!
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Sou um pobre homem.
A minha vista é fraca.
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As minhas pernas estão
velhas e cansadas.
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Tudo bem, Matias.
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São dos nossos.
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Onde está Reg?
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Oh, Reg.
Reg, é a Judith.
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- O que aconteceu?
- O trabalho foi feito.
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- Ele conseguiu escrever?
- Cem vezes.