:48:01
Allô.
:48:04
Quem fala?
:48:06
Ruth Mayer.
:48:07
Queria falar com Frank Carveth?
:48:09
Ruth Mayer? Da escola Krell Street?
:48:12
Sim.
:48:14
Fala a Sra. Carveth?
:48:15
Você e o meu marido têm uma reunião
escolar de pais em privado?
:48:20
Nem sequer me darei ao trabalho
de lhe responder
:48:23
Sua puta!
:48:25
Estás destruindo a minha família!
:48:57
O nosso amigo tem
uns olhos muito estranhos.
:49:01
Têm iris, mas não têm retinas.
:49:03
Creio que a sua visão do mundo
está bastante distorcida.
:49:06
Estou quase seguro
de que vê todo a preto e branco.
:49:09
Não vê as cores.
:49:11
O lábio superior está dividido.
:49:13
É um lábio leporino...
:49:15
mas o paladar é normal.
:49:17
A língua é demasiado grande
e dura como para poder falar.
:49:21
Não tem dentes...
:49:23
mas pode infligir uma boa mordida...
:49:25
com esta estranha mandíbula aquilina.
:49:28
Porque morreu?
:49:30
Encontrei uma espécie de cavidade carnosa,
já vazia...
:49:34
entre os omoplatas dos pequenos ombros.
:49:37
Havia restos de um nutriente sólido...
:49:40
parecido com as ovas de certos peixes...
:49:43
ou com a bossa de um camelo.
:49:45
Era um reservatório de energia
que estava cheio quando nasceu.
:49:49
Havendo absorvido por completo
o nutriente da bossa...
:49:53
creio que a criatura
simplesmente morreu de fome.
:49:56
Ficou sem gasolina, por assim dizer.
:49:59
E assim chegamos
ao último punto de interesse.