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Sois reconhecido pela bravura!
Jamais teria acreditado,
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se estes senhores
não me jurassem tê-lo visto...
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- Com os nossos olhos.
- Cem contra um!
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A vossa carreira é então com
estes Gascões loucos, não é?
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- Nos cadetes, sim.
- Connosco!
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Estes rapazes de rosto altivo
são, então, os famosos...
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Capitão?
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Uma vez que a minha companhia
está, julgo, completa,
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queirais apresentá-la ao Conde,
por favor!
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Ele está de mau humor...
Então?
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Hoje, não...
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Bom, eu digo a canção
em vez dele?
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Dizei, então!
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Estes são os cadetes de Gasconha,
de Carbon, de Castel-Jaloux.
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Mentirosos e brigões...
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Brigões e mentirosos
sem vergonha.
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Todos mais nobres que...
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mais nobres que gatunos...
Falando bastão...
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Falando brasão, falando Bastonha.
Estes são os cadetes de Gasconha.
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De Carbon de Castel-Jaloux!
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Olho de Águia,
perna de cegonha!
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Bigode de gato,
dentes de lobo.
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De glória a sua alma
se embriaga.
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Fura-Bandulho
e Parte-Trombas.
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São as suas alcunhas
mais simpáticas.
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Em todos os lugares
onde se metem,
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marcam encontros para depois...
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São estes os cadetes
de Gasconha...
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Que fazem cornudos
todos os ciumentos!
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Hoje, ter um poeta é um luxo.
Quereis ser meu?
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Não, senhor, de ninguém.
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Poderíeis divertir
o meu tio Richelieu.
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E eu quero ser útil
para ele.
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Deus Todo-poderoso!
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Rimastes certamente
cinco actos, não foi?
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Sim, uma tragédia.
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- Chamada?
- Agripina.
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- Levai-lha.
- De verdade?
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Ele é um dos mais experientes.
Só vos corrigirá alguns versos...
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Impossível, senhor.
Coagula-se-me o sangue
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só de pensar que me podem
mudar uma vírgula.